Olá Ciclamenses, sei que estou ausente ultimamente, mas é que os estudos e o trabalho estão tomando conta de minha vida e sobra pouco tempo para escrever. Mas sempre que conseguir, virei compartilhar com você.
E hoje resolvi escrever sobre o que ocorreu nesta última quarta-feira. Temos aqui no espaço onde atendo, mensalmente, um evento chamado Conversas do Bem (acho que já falei dele aqui) e neste mês o tema foi Relacionamentos Amorosos. Não foi o número de pessoas que eu achei que iria, porque muitas pessoas se mostraram interessadas, mas como choveu muito no dia e chuva sempre espanta algumas pessoas, o número foi menor do que o esperado, mas quem foi estava ávido pelo debate!
Outra surpresa: achei que cada um que fosse, iria defender seu ponto de vista sobre o assunto, dizer o que acha, mas no final o que ocorreu foi uma troca de experiências, onde cada um acabou contando sua(s) história(s) de relacionamentos. E sabe que foi mais interessante do que se cada um tivesse defendido seu entendimento sobre o assunto! Ouvir as histórias de vida das pessoas nos faz perceber que existem todo o tipo de relacionamento, todo tipo de problema, várias soluções, várias “receitas”… esse assunto não se esgota em um único evento claro, mas o mais importante, pelo menos é o que pensei depois que acabou, é que todos chegaram lá com dúvidas, achando que pudessem sair de lá com uma resposta para sua vida amorosa e no fim, talvez tenham saído com mais dúvidas ainda, mas saíram com as perguntas certas e com a certeza de que todas as respostas estão dentro de nós e não fora. Porque cada um tem uma história diferente, não existe receita de bolo para relacionamento amoroso; existem coisas que dão certo, coisas que dão errado, mas tudo depende da personalidade de cada uma das partes envolvidas no relacionamento. E tem ainda a personalidade de casal, que é uma coisa que se forma depois de bastante tempo juntos: forma-se uma personalidade do relacionamento, que muitas vezes se sobrepõe à personalidade de cada um.
Alguns fatores foram unânimes, quando a questão é o que é Amor:
- respeito: se não há respeito mútuo, não é amor;
- companheirismo: somar, unir, diferente de dividir;
- amor próprio: as pessoas já perceberam que não se ama alguém quando não se tem capacidade de amar-se primeiro.
Todos sabemos que nos dias de hoje, com o advento das redes sociais, os relacionamentos estão cada vez mais descartáveis, mais banais; tudo é banalizado: amor, ódio, sexo, amizade, conversa, inimizade… então precisamos buscar um equilíbrio interno muito profundo e lutar por ele todos os dias, para não se deixar afetar por essa banalização, caso contrário não existe amor que aguente. Não se identificar com tudo o que lê, vê, ouve é muito importante para manter um relacionamento duradouro e principalmente: cumplicidade e sintonia. Esses talvez sejam os únicos ingredientes que todos os bolos de amor devem ter, independentemente de idade, opção sexual, tipo de relação.
E lembre-se: ame-se; quando você se ama e se respeita, você acaba atraindo pessoas que amam e respeitam.
Bom fim de semana!
Blessed be! Namastê!