Vidas passadas e os bloqueios emocionais

Não sou uma especialista no assunto, mas tenho pesquisado e refletido muito sobre isso. Nas Terapias Holísticas, no qual atuo, temos a premissa de ajudar o paciente a transmutar energias negativas e libertar as energias estagnadas; trocando em miúdos: se livrar de coisas que não servem mais e os impede de seguir adiante com suas vidas de forma leve e feliz. Florais, meditações, uma série de tratamentos são aplicados a fim de liberar bloqueios, traumas, negatividade e toda carga desnecessária e prejudicial. Fazemos isso com base na anamnese sobre seu presente e seu passado, no meu caso ainda utilizo a Interpretação de Sonhos e Tarot Terapêutico, para ir “mais fundo”. Quando percebemos que existem questões que não são dessa vida, recomendamos que busquem um profissional que trabalhe com regressão.

Eu pessoalmente, nunca passei por uma sessão de regressão. Já fiz uma sessão de Registros Akáshicos, sobre a qual fiz até um post, mas nunca uma regressão propriamente dita. De uns tempos para cá estou tendo sonhos que me mostram claramente que estou acessando alguma vida passada e como trabalho com Terapia de Sonhos e também com meditação, sei quando isso acontece. Estudando espiritualidade, sabemos que muitas pessoas estão tendo esse contato involuntariamente, pois a energia à qual estamos sendo submetidos, permite que essas lembranças venham à tona a qualquer momento, principalmente se somos sensitivos e abertos a esse tipo de energia.

111q2hqlyvuov57e997nw45thgw

No último fim  de semana um sonho desses me chamou a atenção, me inspirando a escrever este post. O sonho foi o seguinte:

Sonhei com algo que parecia ser um filme, mas creio ser uma vida passada. Me levaram a um campo muito grande, aberto; pelas vestimentas que todos estavam, inclusive eu, parecia ser século 18; eu estava parada, de pé, sozinha, no meio do campo e tinha uma casa ou barraca à minha frente, onde eu deveria caminhar até ela e fazer algo como uma votação, ou assinar algum documento, não lembro direito; à minha direita, bem ao longe tinham soldados com armas apontadas para mim, caso eu não fizesse o que tinha que fazer e fugisse; à minha esquerda perto de mim haviam pessoas que pareciam ser conhecidas, da família, algo assim, me esperando e tinha uma outra casa, como se fosse um lugar para comermos, depois que eu fizesse o que tinha que fazer; todo esse cenário havia sido montado especialmente para essa ocasião; lembro de ter a sensação de que aquilo já havia acontecido uma outra vez, mas tinha sido muito tenso, porque eu resolvi ir ao banheiro antes de assinar o tal documento e os soldados acharam que eu ia fugir e quase que me mataram, foi uma confusão, então nesse dia (do sonho) eu olhei para a tal casa na minha frente, que eu tinha que ir, lembrei desse ocorrido e fui fazer o que tinha que fazer de uma vez, sem perguntar nada, rapidamente, desci até ela, pois era uma leve descida, entrei, avistei uma mesinha, um papel, aquelas canetas com pena, escrevi meu nome, tinha uma pessoa na frente, olhou, confirmou e eu saí, todos ficaram felizes, os soldados abaixaram as armas; logo em seguida veio uma mulher me abraçar, ficou enganchada em meu braço e fomos para a outra casa para comermos, junto com várias pessoas e aí o sonho mudou, já era o tempo atual, estávamos com as roupas atuais, numa espécie de lancheria, e eu estava escolhendo o que comer, avistei uns pastéis, a maioria das pessoas estava pegando pratos com comida, tipo P.F., mas eu senti vontade de comer um pastel folhado, então olhei para trás e vi que uma amiga havia pegado o tal pastel, pedi para ela se estava bom, ela fez sinal que sim, então pedi para o atendente aquele pastel, ele me olhou e disse que se eu quisesse ele fazia um prato de comida diferente, mas eu insisti e disse que não queria comida, queria o pastel. Depois disso, acordei.

Logo que acordei, no meio da madrugada, o primeiro pensamento que tive foi: “Isso foi uma vida passada”. Anotei rapidamente algo sobre o sonho, para lembrar no outro dia e voltei a dormir. No outro dia, óbvio, anotei esse sonho e comecei a interpretá-lo, procurei lembrar se havia assistido algum filme, novela, seriado com uma cena dessas, mas nada. Aquele pensamento de que era uma recordação de uma vida ficava vindo o tempo todo. Então parti desse princípio e comecei a analisar qual a mensagem deveria tirar dessa recordação.

Sei que temos muitas questões a resolver, crenças limitantes e bloqueios emocionais que criamos nessa vida mesmo, mas acredito que quando algo assim surge involuntariamente, devemos prestar atenção e analisar, procurar entender o que temos a aprender com isso. Escuto muitas pessoas falando que ficar remexendo nas coisas do passado é bobagem, não nos leva a nada, devemos olhar o futuro e trabalhar para chegar lá bem. Só que tem o seguinte meus amigos: se você tem coisas presas por dentro, fica escondendo, “enfiando” em gavetas internas e trancando com chaves para nunca mais ver, dificilmente você chegará no seu tão sonhado futuro feliz! Sinto muito te dizer isso, mas é a mais pura verdade. Partindo do princípio que toda doença e todo problema de saúde surge antes no nosso Corpo Energético, passa para o Corpo Emocional ou Mental e aí se manifesta no Físico, esses “spans” e “cookies” que a gente deixa acumulando por dentro e não elimina, vão virar problemas. E ainda tem a questão de que TUDO É ENERGIA, certo? Pois essas coisas que não resolvemos e escondemos são energias estagnadas, portanto você não vai conseguir entrar na vibração do que você quer realizar, enquanto tiver essas energias estagnadas dentro de você, simples assim!

Vamos tomar como exemplo esse meu sonho. Qual a mensagem que ele me passou: vivi em uma época em que éramos obrigados a fazer algo, assinar contratos, viver segundo leis rígidas ou convenções; fazer algo por obrigação ou status; isso criou um crença inconsciente de que desobedecer uma ordem pode ser mortal, ou se não for assassinada, posso ser excluída, esnobada, evitada, linchada, etc. Sendo mulher, isso era dez vezes pior! Hoje, percebi que sempre tive dificuldades em levar meus projetos adiante, finalizar coisas que tinha muita vontade de fazer. Antigamente, ouvia muito, principalmente de pessoas muito próximas, que “tal coisa” não ia dar certo, não ia ficar bom, era muito difícil, só quem tem dinheiro consegue e assim por diante. Sempre discutia, não “dava ouvidos” e tentava assim mesmo, mas de fato acabava me frustrando, porque lá no fundo eu escutava esses comentários; lá no fundo, inconscientemente eu pensava da mesma forma. Por quê? Culpa das pessoas que estão a minha volta? Obviamente que não, pois independentemente do que as pessoas falam, nós somos responsáveis por absorver o que dizem ou não. Esse sonho me mostrou que estava repetindo um padrão emocional muito antigo, muito antes dessa vida atual. Eu era forçada a fazer o que não queria por medo. Naquela ocasião, não era uma questão de agradar ou não, era de ser assassinada ou não!!! Hoje não é mais assim, mas o padrão de pensamento ficou. Assim que tomei consciência disso, me curei. Liberei aquela energia, tendo a certeza de aquilo já passou, não vou mais passar novamente. São outros tempos e tenho plena responsabilidade sobre minhas escolhas, mesmo com as pessoas ao meu lado “com suas armas de fogo”, uma perfeita metáfora para críticas alheias, não acham! E percebem a continuação do sonho, na vida atual, a questão de uma simples escolha de comida? O rapaz queria me convencer a comer o que todo mundo estava comendo, mas eu não queria! Mas mesmo assim, só decidi minha escolha depois de ver que era de fato bom, pois outra pessoa estava comendo. Ou seja, não fui no “rastro” da maioria, nem do rapaz atendente, mas precisei ter certeza de “que era bom”. Então ainda preciso aprender isso, ousar, confiar, experimentar, sem medo. Se for ruim, compra outro! Claro que um lanche é bem mais simples, mas levar essa decisão para coisas maiores é sempre mais complicado, mas a questão da confiança é a mesma. Confiar na sua escolha e ter a certeza de que se não der de um jeito, dá de outro. Aprender a confiar na intuição, que nunca nos engana, mas só conseguimos escutar nossa intuição se silenciarmos a mente, pararmos de escutar a opinião alheia e nos livrarmos das emoções reprimidas.

O que sugiro a quem tiver uma experiência como a minha, que procure analisar a mensagem de sua recordação e transmutar aquela energia negativa, mudar a frequência daquela vibração, daquele pensamento e emoção. E quem acha que precisa liberar coisas, pois não está conseguindo “ir para a frente”, procure ajuda nas Terapias Holísticas e Espiritualistas e livre-se das cargas que não lhe pertencem mais.

Blessed be! Namastê!

O que me define afinal?

o que me define

O que me define não é o peso, a altura…

É a intensidade do meu abraço, a sinceridade do meu aperto de mão, o tamanho do meu sonho!

O que me define não é meu tipo de cabelo…

É o quanto estou disposta a me descabelar por prazer!

O que me define não a cor da minha pele, do meu cabelo, dos meus olhos, dos dentes…

É o brilho dos olhos, o brilho do sorriso!

O que me define não é o timbre da minha voz…

É o tom dela quando falo “te amo” ou “te odeio”, demonstrando a sinceridade do que digo!

O que me define não são minhas preferências culinárias…

É minha fome de vida!

O que me define não é quantos quilômetros caminho ou corro…

É o bailado do meu andar conforme meu estado de espírito!

O que me define não é o meu signo…

É o que faço sabendo quais são meus defeitos e minhas qualidades!

O que me define não é a minha profissão…

É minha capacidade de lutar pelos meus sonhos!

Se você não é capaz de entender as subjetividades, nunca irá compreender uma pessoa de verdade!

Blessed be! Namastê!